quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Alta Fidelidade - Livro de Nick Hornby e Filme de Stephen Frears

Sobre Alta Fidelidade - Nick Hornby

     Esse livro conta a história de Rob, um adorador de música, que por volta dos anos 90 recebe um fora de Laura e resolve fazer um Top 5 com os piores fins de relacionamento que ele teve. Em meio a essa busca por entender o porquê desses namoros não terem dado certo, ele leva, num tom melancólico, sua loja de discos com seus empregados Barry e Dick, que também tem mania de fazer Top5 sobre diversos assuntos, mas, basicamente, sobre música.
     O livro atrai primeiramente adoradores de música, principalmente, por conter muitas referências e curiosidades, mas também merece destaque para o humor sarcástico tipicamente britânico.
   Nick Hornby consegue representar uma história bem contemporânea, pois Rob não se sente satisfeito com sua casa, seu relacionamento, seu trabalho e critica isso como questões comuns que aparecem para todos, mas o livro tem um toque nostálgico, pelo menos para mim, por citar fitas cassetes e vinis.
    Eu achei a proposta muito interessante, um livro leve e divertido e que acabou me trazendo um certo conforto como “eu posso sobreviver tendo uma loja de discos” :)


Sobre Alta Fidelidade – Stephen Frears (2000)


     O filme de 2000 é protagonizado por John Cusack, que vive Rob Gordon, que em meados de 1990, é dono de uma loja de discos fracassada, tem uma namorada e dois amigos que, assim como ele, adoram fazer Top5 sobre diversos assuntos, mas principalmente sobre música.
     Quando sua namorada Laura o deixa, Rob fica devastado e decide fazer o Top5 com seus foras mais dolorosos e também decide reencontrar as garotas para tentar entender os términos.
     O filme facilmente se encaixa em uma comédia romântica, reforçando dores e questionamentos amorosos de Rob e o destaque da atuação de Jack Black como Barry.
 




    Por mais que o longa não se destaque tanto em questões técnicas, apenas com bons quadros urbanos e ambientação, a narrativa se relaciona com o livro mas com muitas alterações, que no fim tornaram o filme mais interessante.
    John Cusack consegue executar muito melhor a interação da narração e os conflitos amorosos pareceram bem mais acentuados e com certeza a interpretação de Jack Black para “Let’s Get It On – Marvin Gaye” foi tão boa que enriqueceu e marcou o filme.


PS1: O livro cita Beatles 13 vezes.
PS2: É sério, eu gosto muito do Jack Black. E o filme tem a participação do Bruce Springsteen!