Outro dia eu refleti sobre minha mãe ter me ensinado a ser independente, não depender de uma situação amorosa para viver. Se eu absorvi tudo isso e da melhor maneira, não sei, mas com essa ideia para crescer e que, ao primeiro momento parece incrível, eu mudei minha forma de ver as relações sociais, principalmente, criando um estereótipo do perfil masculino e me barrando para uma quebra deste. E quando percebi, surgiu uma insegurança e medo de me deixar envolver, me deixar me sentir apaixonada. Isto não é tão incomum assim, mas como um desabafo, posso dizer que é horrível.
Eu escolhi acreditar que posso viver sozinha e que o amor raramente ou nunca se torna real e depois de quase duas décadas defendendo isso, acho difícil mudar e também não sei se quero. Não acho que eu esteja pronta para me arriscar a todas as feridas e machucados do amor, porque eu acredito que eles existem e todos os casos terminam assim.
Talvez com o tempo eu possa relaxar e me permitir conhecer um pouco mais desse mundo para ver se vale a pena.
E espero que as pessoas tenham pensamentos e valores mais otimistas que o meu. Acreditem em alma gêmea, par perfeito, príncipe encantado ou no que quiserem. Eu julgo e digo tudo que penso, mas admiro a coragem, a vontade e a credibilidade que vocês depositam no amor.
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